Por razões "humanitárias", STJ concede prisão domiciliar a ex-secretário de Dárcy

19/09/2017 19:11:00

Ministros decidiriam que Ângelo Invernizzi pode cumprir reclusão em sua casa, devido ao estágio terminal de câncer de sua mulher

F.L. Piton / A Cidade
Ângelo Invernizzi está preso desde 19 de maio (Foto: F.L.Piton / A CIDADE - 15.dez.2015)

 

O ex-secretário de educação, Ângelo Invernizzi Lopes, réu na Operação Sevandija e preso desde o dia 19 de maio, vai trocar as celas de Tremembé pela prisão domiciliar.

A decisão é da sexta turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que, em julgamento na tarde desta terça-feira (19), decidiu por unanimidade a aplicação da medida cautelar em substituição à prisão preventiva.

Os cinco ministros levaram em consideração o fato de que a mulher de Ângelo, segundo documentação encaminhada ao Judiciário, está em estágio terminal de câncer, e que a presença dele ao seu lado seria uma “questão humanitária”.

Ângelo é acusado pelo Gaeco de utilizar recursos da Educação para abastecer os contratos de apadrinhamento da Coderp com a Atmosphera, e de receber propina em troca.

Sua defesa nega as acusações e diz que ele é inocente. Assim como os demais réus da Sevandija, ele ainda não foi condenado em primeira instância.



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