Ministros decidiriam que Ângelo Invernizzi pode cumprir reclusão em sua casa, devido ao estágio terminal de câncer de sua mulher
O ex-secretário de educação, Ângelo Invernizzi Lopes, réu na Operação Sevandija e preso desde o dia 19 de maio, vai trocar as celas de Tremembé pela prisão domiciliar.
A decisão é da sexta turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que, em julgamento na tarde desta terça-feira (19), decidiu por unanimidade a aplicação da medida cautelar em substituição à prisão preventiva.
Os cinco ministros levaram em consideração o fato de que a mulher de Ângelo, segundo documentação encaminhada ao Judiciário, está em estágio terminal de câncer, e que a presença dele ao seu lado seria uma “questão humanitária”.
Ângelo é acusado pelo Gaeco de utilizar recursos da Educação para abastecer os contratos de apadrinhamento da Coderp com a Atmosphera, e de receber propina em troca.
Sua defesa nega as acusações e diz que ele é inocente. Assim como os demais réus da Sevandija, ele ainda não foi condenado em primeira instância.