Sessão que votaria cassação de nove parlamentares de Ribeirão Preto suspeitos de envolvimento na Operação Sevandija foi suspensa
O TJ (Tribunal de Justiça) manteve a decisão de primeira instância que suspendeu via liminares, no final do ano passado, a sessão de cassação dos nove vereadores suspeitos de envolvimento na Operação Sevandija. Na época, as duas liminares foram pedidas pelo ex-vereador Maurílio Romano (PP), que alegou cerceamento de defesa e a suspeição do relator do processo de cassação, vereador Rodrigo Simões (PDT).
A decisão de manter a decisão do juiz de primeiro grau é do desembargador Ribeiro de Paula.
O advogado de defesa de Maurílio, Silvio Salata, avalia o caso como mais uma vitória. “O Judiciário entendeu os nossos argumentos. Houve, sim, cerceamento de defesa porque testemunhas não foram ouvidas”, afirmou.
Recurso da Câmara
A Câmara havia entrado com recurso na semana passada pedindo a cassação das liminares
concedidas pelo juiz de primeira instância ao alegar que o Conselho de Ética atuou dentro da lei e no que prevê o Regimento Interno.