Aplicativo ajuda pais e mães a trocarem experiências e pedir apoio contra a doença rara; veja como ajudar
Quando Davi tinha apenas 7 meses de vida, foi diagnosticado com AME (Amiotrofia Medular Espinhal), doença genética que causa a degeneração de neurônios motores.
A doença, que entre a enfermidades raras é a segunda de maior incidência, ficou mais conhecida há pouco tempo com a campanha pela vida de Joaquim, bebê de 5 meses que emocionou Ribeirão Preto e o Brasil.
LEIA MAIS
Pedágio arrecada fundos para crianças com AME em Ribeirão
Família de Joaquim alcança os R$ 3 milhões para compra de medicamento
Arthur também luta pela vida para vencer a AME
Se, hoje, muita gente já ouviu falar da AME, há quatro anos, a doença era pouco conhecida – e, Luana Martins, mãe de Davi, se viu sozinha com o filho com uma doença de difícil diagnóstico.
A primeira companheira que esta luta lhe trouxe foi Márcia Alkmin, mãe de Yan, 8 anos, também portador de AME. As duas mães trocaram experiências e recorriam uma à outra nos momentos de aflição.
Unidos pelo WhatsApp
Com os anos, a quantidade de crianças nestas condições aumentou. Hoje, somente em Ribeirão Preto, são seis crianças diagnosticadas com AME. Em Sertãozinho, há mais uma. Estas famílias fazem parte de um grupo maior chamado “Unidos pela cura do AME”, que usa o WhatsApp como ferramenta para trocar experiências sobre o problema.
O grupo criado há três anos tem 252 membros do Brasil inteiro – no qual os pais, agora, se sentem mais acolhidos e apoiados. “É um grupo muito produtivo. Trocamos informações, nomes de médicos e damos dicas de cuidados”, diz Luana Martins.
Ela conta que, certa vez, a sonda de alimentação do filho se rompeu e relatou o problema no grupo – onde prontamente recebeu orientações de como proceder. Outras mães, que já haviam passado por isso, auxiliaram Luana, que conseguiu sanar o problema de Davi imediatamente.
No grupo, os pais também discutem sobre os avanços no tratamento e, principalmente, assuntos sobre o medicamento Spiranza. O remédio norte-americano é a esperança para a maioria dos portadores de AME.
Questão financeira
Segundo Márcia, mãe de Yan, a principal queixa dos familiares é em relação à dificuldade financeira trazida pela doença.
As crianças com AME precisam de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, hidroterapia, leites especiais, fraldas, medicamentos, vitaminas, suplementos, e alguns precisam também de cadeira de rodas, máquina de tosse, equipamento que detecta apneia, entre outros.
Os gastos são muitos e, por isso, campanhas de arrecadação de dinheiro, rifas, bazares, pedágios e outros tipos de eventos são realizados com a finalidade de angariar fundos para os tratamentos. Sem contar, o custo de mais de R$ 500 mil do medicamento Spiranza.
Quer ajudar?
Para ajudar ARTUR, 2 anos e 5 meses:
Arthur Marcolino Schiavoni
CPF: 507.752.828-47
Banco do Brasil
Agência: 0987-3
Conta Poupança: 64.817-5
Operação: 51
Bancoob
Agência: 0001
Conta Poupança: 62.258.835-4
Facebook e Instagram: @ameoarthur
E-mail: ameoarthur@gmail.com
Para ajudar DAVI, 4 anos:
Davi Pereira Martins
CPF: 460.579.678-95
Banco do Brasil
Agência: 4015-0
Conta Poupança: 25775-3
Variação: 51
Facebook: @davirumocura
Para ajudar JOAQUIM, 5 meses:
Joaquim Okano Ambrosio Marques
CPF: 515.502-628-82
Banco Bradesco
Agência: 2829
Conta poupança: 1009106-3
CPF: 515.502.628-82
Banco do Brasil
Agência: 3235-2
Conta poupança: 32852-9
Variação 51
Facebook e Instagram: @amejoaquim
Para ajudar NICOLAS, 1 ano e 7 meses:
Nicolas Henrique Vianna da Silva
CPF: 506.230.328-13
Banco Caixa Econômica Federal
Agência: 4242
Conta Poupança: 4799-5
Operação: 013