Aécio critica recessão e saúde nacional

31/08/2014 16:11:00

Candidato a presidente pelo PSDB faz passagem meteórica por Ribeirão e evita falar em queda nas pesquisas

Sérgio Masson / Especial
Tom do candidato valorizou programa de governo na área da saúde e também na área econômica; ele caiu nas últimas pesquisas e agora aparece em terceiro lugar (Foto: Sérgio Masson / Especial)

Em passagem relâmpago neste sábado (30) por Ribeirão Preto, o candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), atacou a forma como o PT administra o País, para ele em recessão, e a saúde pública. Reafirmou o compromisso de reajustar a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), caso seja eleito.

A oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff critica justamente a defasagem dos valores repassados pelo SUS, que pode levar os hospitais brasileiros à falência.

“Reajustaremos a tabela do SUS de forma escalonada a partir do primeiro ano de governo”, disse.
O senador mineiro visitou o comitê de dois deputados de Ribeirão em companhia do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, Aécio prometeu ainda criar as clínicas de especialidades.

“Nessas clínicas, o cidadão encaminhado pelo Programa Saúde da Família ou pelo atendimento básico será atendido pelos médicos especialistas. O paciente, no mesmo espaço físico, fará os exames necessários e sairá com os medicamentos”, disse o tucano.

O projeto é praticamente uma cópia “melhorada” da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) criada pelo governo do PT, que oferece atendimento com clínico-geral e pediatra.

Caso seja eleito, Aécio disse que dobrará o S na sigla do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O segundo S será referência a saúde e abertura de linha de crédito para ajudar recém-formados em medicina a instalar seus consultórios.

Mineiro evita falar em queda nas pesquisas

Antes de discursar no evento que mais parecia um comício, Aécio evitou falar de qualquer “mudanças” no rumo de sua campanha devido ao resultado da pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (29).

O senador mineiro caiu de 20% para 15% nas intenções de voto, enquanto Marina Silva (PSB) saltou de 21% para 34% - empate técnico com a presidenta Dilma Rousseff (PT). “Nós temos um projeto para o Brasil, discutido, debatido e coerente com aquilo que nós sempre pregamos”, disse, sem responder se fará alguma mudança na campanha.

Segundo o mineiro, o programa da candidata Marina Silva a 30 dias das eleições é a melhor homenagem para os tucanos.

“Ela consagra as teses que nós defendemos ao longo da nossa existência, como o estímulo ao agronegócio e que o governo seja parceiro ”, disse o tucano.



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