Polícia diz que homem que efetuou os disparos é perigoso e líder de facção na região de Ribeirão Preto

O delegado responsável pelo Setor de Homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto, Cláudio Salles Júnior, pedirá nesta quarta-feira (11) a prisão preventiva de outros três acusados de participar do assalto que resultou no assassinato do 2º sargento do Corpo de Bombeiro Johnson Cesar Celestino Pavanin, na noite de segunda-feira (9), na zona Oeste da cidade.
O delegado optou por não divulgar ainda os nomes nem as fotos dos acusados. Ele adiantou, porém, que um deles, o que invadiu a casa e atirou contra o policial militar, é considerado perigoso e seria um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na área 016, que compreende a região de Ribeirão.
“Ele está foragido da Justiça e a atuação do grupo a que pertence tem foco no crime de roubo”, disse Cláudio Salles Júnior, que ainda aguarda informações da Polícia Civil de Barretos, região apontada como sendo onde a quadrilha atua. O delegado já apurou que em um dos roubos, o grupo levou aproximadamente um quilo de ouro em joias.
O suspeito de ser o atirador é irmão de Marcos Vinícius Vieira Victorino, de 25 anos, preso em flagrante por participar do latrocínio –roubo seguido de morte- nesta terça-feira (10) na Rodoviária de Ribeirão ao tentar vender objetos para comprar passagens para fugir da cidade.
Os outros dois acusados de participar do assassinato seriam de Barretos e Minas Gerais. O trio foi identificado a partir da prisão de Marcus Vinícius, que teria confessado sua participação no crime em interrogatório na presença de advogados.

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