Ex-ministro e ex-prefeito de Ribeirão Preto é réu por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato
O criminalista José Roberto Batochio, defensor do ex-ministro e ex-prefeito de Ribeirão Preto, Antonio Palocci, disse que no interrogatório do petista, marcado para esta quinta-feira, 20 de abril, ele terá a oportunidade de expor, detalhada e cumpridamente ao juíz Sergio Moro, todos os fatos abrangidos pela ação penal que responde.
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Batochio diz que "esta ação penal versa apenas sobre influência na licitação das 29 sondas e também pagamento de caixa 2 para o sr. João Santana e sua sócia e mulher, Mônica Moura."
O casal de marqueteiros disse, em depoimento na terça-feira (18) a Sergio Moro, que as tratativas com Palocci se iniciaram em 2006 - na campanha de Lula. Segundo a denúncia, entre 2006 e 2015, Palocci estabeleceu com altos executivos da Odebrecht "um amplo e permanente esquema de corrupção" destinado a assegurar o atendimento aos interesses do grupo empresarial na alta cúpula do governo federal.