Edinho Silva negou qualquer irregularidade

O nome do prefeito de Araraquara Edinho Silva, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social de Dilmas Roussef foi incluído na lista formulada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht e da petroquímica Braskem.

Na lista tem cinco ministros de Michel Temer e mais de 20 ex-ministros de Dilma. Agora, o STF vai decidir se abre os inquéritos, se arquiva os pedidos ou se os direciona para outras instâncias ou outros tribunais. Em nota, Edinho Silva reiterou o que fora dito anteriormente. “A minha conduta enquanto coordenador financeiro da campanha Dilma 2014 se deu dentro da legalidade e de forma ética. Como já fiz em outros momentos, vou esclarecer todos os fatos”.

Em depoimento recente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar relatou que Edinho Silva sugeriu que a empreiteira doasse R$ 30 milhões por meio de caixa dois. Segundo o delator, o dinheiro pago foi usado para comprar o apoio de partidos que integraram a coligação "Com a Força do Povo", da chapa Dilma-Temer.