O promotor Sebastião Sérgio da Silveira é o autor de ação civil pública (foto: Milena Aurea / A Cidade - 22.abr.2014)

Para o promotor de Justiça Sebastião Sérgio da Silveira, o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto é conduzido sob “mão de ferro” e sem transparência. Por isso, pede que haja intervenção judicial e que o professor de Direito da USP Jair Aparecido Cardoso, conduza a entidade para a realização de uma assembleia entre os filiados, para deliberar se a atual diretoria deve ser destituída.

A ação, movida na terça-feira passada (24) e noticiada pelo A Cidade neste sábado (28), lembra que recaem sobre dirigentes do sindicato “gravíssimos indícios de irregularidade” descobertos na Operação Sevandija.

O presidente afastado, Wagner Rodrigues, assumiu em delação premiada que fraudou atas de assembleia para firmar acordo que renderia R$ 69 milhões à advogada Zuely Librando, prejudicando os servidores.
Sebastião lembra que a atual diretoria do sindicato se negou a assinar TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para publicar informações financeiras da entidade.

A Justiça agendou para o dia 9 de fevereiro uma audiencia entre a promotoria e o sindicato. 

Sindicato declara que estará presente

O Sindicato dos Servidores Municipais declarou, por meio de nota, que recebeu positivamente a decisão da Justiça e estará presente na audiência de conciliação designada. “A entidade nutre a esperança de que este espírito de boa vontade e de esforço pelo entendimento demonstrado pelo Judiciário contribua para o diálogo e o acordo entre as partes”.