Teste com Luminol indica que crime teria ocorrido na casa do jovem Itaberlly, em Cravinhos; mãe é principal suspeita
Uma perícia feita na casa do jovem Itaberlly Lozano Rosa, de 17 anos, constatou que há manchas de sangue pelo local, em panos e também no carro da família. As marcas foram confirmadas pela substância Luminol. O jovem foi morto em Cravinhos, em dezembro do ano passado.
A mãe e o padrasto são os principais suspeitos do crime. Os dois e mais dois jovem, que também estariam envolvidos no crime, continuam presos. Uma adolescente de 16 anos, que também estava na casa no dia do assassinato, está internada na Fundação Casa.
O inquérito policial deve ser concluído ainda nesta semana.
No domingo (15), amigos e parentes do jovem morto fizeram uma passeata pelas ruas de Cravinhos.
Segundo confissão inicial feita por Tatiana Lozano Pereira, mãe de Itaberlly Lozano Rosa, ela o assassinou a facadas após uma briga.
O rapaz foi morto no dia 29 de dezembro com uma facada na garganta.
Logo depois, ela teria acordado o marido, Alex Canteli Pereira, e contado sobre a morte. O casal, então, tomou a decisão de embrulhar o corpo em um cobertor e o levou para o canavial nas proximidades da rodovia José Fregonesi, onde o cadáver foi queimado e enterrado.
Porém, após a confissão do crime, a mãe mudou sua versão, em que afirmou que o filho havia sido morto por três jovens e que ela não teria nenhum envolvimento com o crime.
A polícia, que já suspeitava do envolvimento de outras pessoas no homicídio, prendeu dois rapazes na noite de sexta-feira (13). Eles confessaram o crime e informaram que a mãe da vítima combinou uma emboscada com a dupla e ligou para o filho, se dizendo arrependida das brigas e pedindo para que ele voltasse para casa.
Itaberlly foi para casa da mãe, onde foi agredido pelos dois rapazes. Em seguida, Tatiana teria pego uma faca e atacado o próprio filho.
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