Advogados reiteram pedidos de suspeição de Rodrigo Simões

02/12/2016 14:08:00

Eles alegam que vereador do PDT, relator do processo, teria indicado assessora para atuar no Procon de Ribeirão Preto

Monize Zampieri
Testemunhas de vereadores afastados são ouvidas no Fórum de Ribeirão Preto (foto: Monize Zampieri / A Cidade)

 

A primeira oitiva do início da tarde desta sexta-feira a ser feita pelo Conselho de Ética começou com mais de meia hora de atraso e tumultuada. Isso porque os advogados de defesa dos vereadores afastados Samuel Zanferdini (PSD) e Bebé (PSD) entraram com recurso com efeito suspensivo contra decisão do Conselho de Ética que negaram o pedido de suspeição do vereador Rodrigo Simões (PDT) para que continue como relator do processo de cassação. O pedido de suspeição havia sido feito na manhã desta sexta-feira, mas negado pelo conselho.

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Por conta da negativa do conselho, os advogados entraram com recurso. Entretanto, os membros do Conselho de Ética receberam o recurso, mas negaram o efeito suspensivo. Caso fosse concedido o efeito suspensivo, os atos do processo de cassação seriam suspensos temporariamente.

A suspeição de Rodrigo é requerida pelos advogados de defesa de Zanferdini porque o parlamentar teria indicado uma assessora para atuar no Procon de Ribeirão Preto.

Serão ouvidas nesta primeira audiência as testemunhas do vereador Cícero Gomes (PMDB).

Cícero não envia advogado

Apesar de um filho do vereador afastado Cícero Gomes (PMDB) estar presente na audiência do Conselho de Ética no início desta sexta-feira no Fórum da Justiça Estadual, nenhum advogado compareceu para representá-lo. Também não estava presente qualquer testemunha.

Entre as testemunhas arroladas por Cícero, constavam os deputados estadual Léo Oliveira (PMDB) e o federal, Baleia Rossi (PMDB).

 



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