O Ministério Público Eleitoral ajuizou quatro ações – três na Justiça Eleitoral e outra na Justiça comum – com pedido de cassação de três candidatos a vereador e de dois candidatos a prefeito e seus vices por captação de votos, abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Só o presidente afastado da Câmara, Walter Gomes (PTB), é alvo de duas ações – uma delas criminal.

Segundo o promotor José Vicente Pinto, Walter responderá na esfera eleitoral ação de cassação por captação de votos. “Ele doava camisetas para times de futebol apenas para captar simpatizantes e angariar votos. Em algumas interceptações telefônicas realizadas por meio da Operação Sevandija, Walter chegava a combinar de as pessoas irem ao seu gabinete na Câmara para retirar dinheiro”, disse o promotor.

Em relação à ação criminal, o promotor pede a perda dos direitos políticos do presidente do Legislativo por omitir imóveis em sua declaração de bens entregue a Justiça Eleitoral. Se condenado, ele poderá ficar, no mínimo, cinco anos preso. “O vereador omitiu ser dono de imóveis, inclusive em outro Estado”, diz.

Dos candidatos a prefeito, José Vicente pede a cassação de Ricardo Silva (PDT) e de seu vice, Guilherme Feitosa (PMDB), e de Duarte Nogueira (PSDB) e do vice dele, Carlos Cezar Barbosa (PPS), por abuso de poder econômico e político, além do uso indevido dos meios de comunicação.

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