Eleitores de Ribeirão Preto acordam cedo para votar

26/10/2014 09:04:00

Aposentado Luis Koike chegou às 6h na Escola Estadual Otoniel Mota

Às 6h, o aposentado Luis Koike, de 56 anos, já estava no portão da Escola Estadual Otoniel Mota, no Centro de Ribeirão Preto. “Quando eu cheguei aqui não tinha ninguém. Tenho esse costume há anos de ser o primeiro a votar”, conta o aposentado.

Apesar de ter acordado cedo para votar, Luis não acredita que os candidatos possam melhorar o Brasil. “Eu acho que eles só fazem promessas. Para mim, as eleições poderiam ter terminado no primeiro turno. O segundo turno só serve para gastar mais dinheiro”.

Quando os portões da escola abriram, aproximadamente cem pessoas já estavam na fila para votar. A maioria era idosa.

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O aposentado Arlindo Javaroni, de 77 anos, não votava desde os 70 anos de idade. Mas, mesmo com dificuldade para andar, nesse segundo turno, ele resolveu exercer o direito dele. “Faz tempo que eu não votava. Nem votei no primeiro turno, mas quis votar agora. Espero que o meu voto faça diferença para melhorar o Brasil. Têm muitos ladrões. Do jeito que estar não pode ficar”, diz.

Arlindo também incentivou a mulher dele, de 81 anos, a votar também. “Ela vai votar lá na Vila Seixas. Nós mudamos para lá e eu não transferi o meu título, por isso continuo votando aqui no Otoniel”.
Promessa do pai.

A aposentada Lavínia de Figueiredo Ripamonte, de 85 anos, nunca deixou de votar nas eleições. Ela conta que cumpre uma promessa que o pai dela fez. “Quando meu pai me levou para fazer o título de eleitor, nos meus 18 anos, ele me fez prometer que eu nunca deixaria de votar. Meu pai sempre gostou muito de política. Então, enquanto eu estiver com a cabeça boa, eu venho”.

Lavínia foi votar sozinha. No primeiro turno, ela teve a companhia do marido, também de 85 anos, mas ele faleceu na semana passada.



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