MP e Polícia Civil deflagram operação contra o PCC em 14 Estados

14/06/2018 12:10:00

Operação Echelon para combate de célula de organização criminosa paulista que atua em Estados da Federação e países vizinhos

 

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O Ministério Público Estadual, a Polícia Civil e a Secretaria de Administração Penitenciária deflagraram, após 12 meses de investigações, a Operação Echelon para combate à disseminação de células de organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua dentro e fora dos presídios brasileiros  e em países vizinhos.  Os trabalhos revelaram, até o momento, o envolvimento de 103 integrantes.

A partir de fragmentos de manuscritos encontrados nos esgotos do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau por agentes penitenciários, a Polícia Civil foi acionada. Com a identificação técnica de sete líderes de organização criminosa, as investigações policiais avançaram para revelar a existência da célula "Sintonia de Outros Estados e Países".  

Nesta quinta, 75 mandados de prisão estão sendo cumpridos em várias cidades de São Paulo e outros 13 Estados - Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Alagoras, Minas Gerais, Goias, Tocantins, Roraima, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá e Maranhão. Alguns, por já se encontrarem presos, terão os mandados cumpridos nas respectivas penitenciárias.

O grupo investigado é responsável por acirrar a disputa de facções no País, contabilizando elevado número de mortes (mais de uma centena).

Desta forma, o compartilhamento inicial de provas sobre 12 homicídios constitui parte da operação, deflagrada também com a finalidade de investigar o envolvimento do grupo em outros homicídios e o desaparecimentos de pessoas em todo o país, a partir de um domínio único dos líderes da organização que engendraram o esquema criminoso.

Durante as investigações foram apreendidas mais de uma tonelada de drogas e preso, no aeroporto de Guarulhos, quando retornava da Bahia, no dia 10 de maio, um dos líderes dessa célula criminosa que autorizava mortes quase que diariamente. 
 
ACidade ON solicitou informações à Secretaria de Administração Penitenciária para saber se há presos da região no alvo das investigações e aguarda retorno.



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