Os assaltos nos pontos de ônibus de Ribeirão Preto voltaram após uma curta trégua. Somente neste fim de semana, a Polícia Civil registrou três casos,  

O primeiro deles foi às 5h40 de sábado. Uma auxiliar de limpeza, de 50 anos, seguia em direção ao ponto de ônibus quando teve a sua bolsa puxada por um ladrão em uma moto, na rua Avanhadava, no bairro Ipiranga.

Dentro da bolsa tinha o celular da vítima, R$ 160, cartões de crédito e de passe de ônibus e documentos.

No início da noite, por volta das 19h30, foi a vez de uma mulher de 25 anos ser alvo dos criminosos. Ela teve o celular roubado em um ponto de ônibus da avenida Pio 12, na Vila Virginia, por um assaltante de bicicleta. O homem se aproximou do ponto de arma em punho e exigiu que a vítima entregasse o celular.


Quinta-feira

No fim da tarde de quinta-feira (17), uma estudante, de 17 anos, aguardava um ônibus coletivo na rua Pedro Freitas Alves, no Jardim Jamil Cury, quando foi surpreendido por dois homens, em duas bicicletas.  

Os criminosos ameaçaram agredir a jovem e exigiram a entrega do aparelho celular e da bolsa com cadernos, documentos e um molho de chaves.

Prevenção

O Major Marco Aurélio Gritt, recomenda que os pedestres que transitam diariamente pelas ruas da cidade evitem transportar objetos de grande valor, seja dentro de uma bolsa ou não. "O marginal quer o que tem dentro da bolsa", disse o Major. Ele ainda afirma que não é indicado ostentar objetos que chamem a atenção, principalmente se estiver fora da bolsa.

O Major também orienta ao cidadão a nunca, em hipótese alguma, reagir  a assaltos. "A reação pode ocasionar uma reação no marginal, que pode efetuar um disparo, agredir", disse.

De acordo com o Major, os criminosos que assaltam pontos de ônibus têm buscado levar apenas objetos fáceis para que ele consiga fugir sem chamar a atenção. O celular é o foco.  

"Geralmente, os ladrões de bicicleta moram perto do local. Já o ladrão que utilizam a moto, é para uma fuga mais rápida", disse. "O roubo de celular, nos pontos de ônibus, é um crime diretamente ligado com as drogas, em que eles trocam por entorpecente", afirmou.
 

(Germano Neto com supervisão de Rita Magalhães)