Um estudo coordenado pela União Pró-Vacina, da USP de Ribeirão Preto, constatou crescimento de quase 400% no número de publicações com conteúdo falso sobre a produção de vacinas contra o coronavírus, entre maio a junho deste ano.

As postagens analisadas foram feitas no Facebook, nas duas maiores páginas antivacinas da rede social. Juntas, as duas possuem 21 mil seguidores. O número parece pequeno, mas possui grande potencial de alcance através de compartilhamentos.

A pesquisa também mostrou que se a rede social mostrasse alertas para notícias falsas em postagens, a disseminação desse tipo de conteúdo seria reduzida em até 84%. O resultado foi enviado para o Congresso Nacional como sugestão para nortear discussão do projeto de lei de combate as fake news.