Trio parada dura

17/09/2014 10:53:00

Carlão, Vitor e Caíque representam 76,2% dos gols do Botafogo; juntos, eles já balançaram as redes 16 vezes

Weber Sian / A Cidade
Com 21 gols marcados, Tricolor ainda ostenta a marca de segundo melhor ataque da atual edição da Copa Paulista (Foto: Weber Sian / A Cidade)

Não basta ao Botafogo estar na briga para ter o melhor ataque da Copa Paulista. Apenas dois gols atrás do São Bernardo, o Tricolor ostenta a marca de vice-líder no quesito, com 21 bolas nas redes, e também tem uma “disputa” interna para ver quem será seu artilheiro na competição. O embate promete ser acirrado: o atacante Carlão e o meia Vitor marcaram seis vezes, enquanto que o também centroavante Caíque foi às redes em quatro oportunidades. Juntos, 16 gols e a impressionante marca de 76,2% do total de gols do time na Copinha.

“Somos os responsáveis por colocar a bola na rede, mas nada seria possível se a bola não chegasse com qualidade desde a saída com o João Lucas [goleiro]. Os outros jogadores são tão autores quanto nós”, opinou Carlão. O camisa 11 ainda apontou a razão pela qual crê na engrenagem do Botafogo.

“Companheirismo. Nos conhecemos bem e, só de olhar, sabemos o posicionamento de cada um e quando teremos a chance de deixar os companheiros na cara do gol”.

Dividindo a artilharia com Carlão, Vitor joga um pouco mais recuado. Camisa 10, ele tem a função de ser o maestro parar formar o “trio parada dura” do Pantera. “Quero fazer mais gols, mas sempre para ajudar a equipe. Tudo é fruto de um trabalho em grupo. Temos um elenco forte e, sempre que posso, chego perto da área. O treinador me pede e venho sendo feliz nas conclusões”, disse.

Carlão e Vitor estão a três gols dos maiores artilheiros da Copinha: Henan (São Bernardo) e Maikon (São José).

Prioridade é o grupo

Já Caíque, dois gols atrás dos “adversários”, deseja continuar na briga pela artilharia. “A concorrência é uma coisa boa, pois sempre visamos ajudar o time. Vou tentar buscar e, quem sabe, ultrapassar, mas o mais importante é conquistarmos as vitórias”.

Os três confirmaram que a “chuteira de ouro” não é prioridade. “Se o companheiro estiver em melhores condições, prefiro passar a bola. Antes ele com 100% de chance do que eu com 50%”, exemplificou Carlão. “É um grupo e temos de lutar juntos. Primeiro, pensamos na classificação. Se a artilharia vier, será um privilégio”, concluiu Caíque.



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