Moção foi motivada pela decisão da justiça que cancelou os grampos telefônicos do ex-vereador Capela Novas
A defesa do ex-secretário de Educação, Ângelo Invernizzi, entrou com um pedido na Justiça para anular as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Sevandija.
O recurso acontece depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), invalidou os grampos envolvendo o ex-vereador Capela Novas, na última terça-feira (09).
Para a advogada Jocimary Rocha de Vilhena, que defende o ex-chefe da pasta da educação, as ligações foram mal interpretadas e por isso não podem ser usadas como prova no processo.
De acordo com o advogado criminalista Roberto Heck, este tipo de recurso pode influenciar os outros processos que estão em andamento.
- Essa prova sendo anulada pode favorecer outros acusados, porém essa decisão não aluna o processo, apenas parte dele - explica Heck
Ângelo Invernizzi foi preso na primeira fase da Operação Sevandija, mas foi solto por meio de um habeas corpus. Ele voltou para a prisão em 2017, porém conseguiu mais uma liminar para responder o processo em liberdade.