Diogo Luz defende aumento da participação dos municípios

19/09/2018 15:36:00

Candidato a senador pelo Novo esteve em Ribeirão Preto, nesta quarta-feira (19), e visitou a redação do ACidade ON

 

Diogo Luz é candidato ao Senado pelo Partido Novo (Foto: Matheus Urenha / A Cidade)
"Defendo uma Brasil como menos Brasília e muito mais cidades, com foco nas pessoas". A frase é de Diogo Luz, de 61 anos, candidato ao Senado por São Paulo pelo Partido Novo.

Ele e Rogério Chequer, candidato do Novo ao Governo de São Paulo, estiveram em Ribeirão Preto nesta quarta-feira (19). A dupla falou para eleitores no Calçadão.

De acordo com Diogo Luz, que concedeu entrevista ao ACidade ON, a primeira passagem dele pela política não foi das melhores. Ele foi filiado ao antigo PL (Partido Liberal), atual PR (Partido da República), no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.

Mas se decepcionou com o que viu na época, principalmente em acordos políticos que presenciou.

Mas em 2015, ficou sabendo da criação do Partido Novo, com linha liberal, parecido ao que propunha o PL no final dos anos 1980. "Um partido com cabeça aberta, que pensa no cidadão acima de tudo", disse Luz.

Para o candidato ao Senado, o nível da campanha está baixíssimo. "Estive em um debate e me assustou os assuntos falados e o nível do debate", falou.

No entanto, ele acredita que é possível fazer campanha e pregar uma situação diferente. "Estou rodando o estado, passando a nossa proposta e falando nossas ideias", garantiu o candidato.

Propostas

Entre as propostas de Diogo Luz está o corte de benefícios para políticos. "Defendo a publicação mensal dos gastos dos senadores. De forma clara, não como é hoje", disse.

Para o candidato, o Brasil deveria dar mais poder para as cidades e os estados, reduzindo a centralização do poder em Brasília.

"Veja o caso das santas casas. Metade do atendimento público de saúde no Brasil é feito pelas santas casas. E cada cidade tem a sua, de forma decentralizada", falou Diogo Luz.

"Esse é o mesmo caminho para a educação, a segurança e outros setores. É preciso dar autonomia para as cidades", finalizou.



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