Atentado faz Câmara de Ribeirão discutir função da porta giratória

12/09/2018 07:31:00

Facada que o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), levou na quinta-feira (6), fez os vereadores de Ribeirão Preto discutirem a situação

Porta giratória: Facada em Bolsonaro fez com que vereadores protocolassem pedido de detector de metais (foto: Matheus Urenha / A Cidade)

A facada que o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), levou na quinta-feira (6), fez os vereadores de Ribeirão Preto discutirem a situação da porta giratória que há na entrada da Câmara.  

O dispositivo que deveria ter um detector de metais há muito tempo está desativado. Os vereadores Dadinho (PTB) e Elizeu Rocha (PP) protocolaram ontem no Legislativo um requerimento solicitando providências para que o detector seja colocado na porta da Casa de Leis.  

"Em vista do episódio vivido pelo candidato Jair Bolsonaro, bem como tantos atos de intolerância praticados contra políticos, servimo-nos do presente para solicitar adoção de providências necessárias para reparo ou aquisição de detector de metais", diz trecho do requerimento.  

O vereador Otoniel Lima (PRB), presidente da Comissão Permanente de Segurança da Câmara, afirmou que vai debater o tema. "Vou reunir os membros da comissão de segurança para bordar esse assunto. Vamos convidar o comandante da Polícia Militar (PM), coronel Carlos Alberto Machado", disse Otoniel Lima.

Presidente  

Para o atual presidente da Câmara, Igor Oliveira (MDB), a reativação do detector de metais da porta da Casa precisa ser melhor debatida. "Creio que o melhor é discutir o caso com a ajuda da Comissão de Segurança", disse. "Não sei se o detector resolveria o problema da segurança", acrescentou.  

Segundo Igor, o detector da porta giratória está quebrado.  

Foi para votação há 18 anos  

Há 18 anos, a Câmara de Ribeirão Preto chegou a colocar em votação a retirada da porta giratória com detector de metais. O projeto, de autoria do ex-vereador Leopoldo Paulino, foi protocolado após uma munícipe ficar presa na porta durante 20 minutos. Na época, o ex-vereador afirmou que a porta era elitista e humilhava as pessoas. A proposta de Paulino foi derrubada, na época, por 9 votos a 6.  

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