O tempo fechou entre Lincoln Fernandes (PDT) e Maurício da Vila Abranches (PTB). O pedetista chegou a apontar o dedo na cara do colega, levantar a voz e bater com força na mesa. O motivo foi a votação do adiamento do recurso de Lincoln contra parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que julgou inconstitucional a proposta de anular a Matriz Tarifária (decreto do Executivo em maio que fixou preço de serviços do Daerp).

Votação  

Lincoln queria adiar a votação do recurso ao parecer contrário da CCJ, feito por Maurício, que por sua vez queria a votação ainda ontem. O estopim foi que Lincoln queria votação simbólica do adiamento, e Maurício votação formal no painel eletrônico. O plenário decidiu pela votação simbólica, em meio ao barulho de taxistas recém derrotados no projeto do transporte de aplicativos, e Maurício discordou. Nisso, Lincoln se exaltou e falou que o colega "não estava entendendo", que retrucou.

Bate e rebate  

Ao A Cidade, Maurício disse que a proposta de anulação de Lincoln é inconstitucional e que ele utiliza seu programa na rádio e televisão do Grupo Thati para atacá-lo. Já o pedetista afirmou que Maurício deveria agradecê-lo por "defender os moradores do bairro dele contra o aumento tarifário, já que ele está mais preocupado em defender o governo". Em 25/7, ambos já haviam se estranhado.