Boletim aponta que setembro foi o mês com maior número de doentes confirmados desde o início do ano: 35 pacientes
Os casos de dengue voltaram a crescer em Ribeirão Preto e já preocupam autoridades da Saúde no município. Boletim divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica aponta que setembro foi o mês com maior número de doentes confirmados desde o início do ano: 35 pacientes. Se comparado o mês de setembro de 2016 que registrou 12 casos, ocorreu um aumento de 191%.
Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento, alerta a população a não baixar a guarda na prevenção contra a doença que registrou no ano passado recorde história da epidemia da doença com 57.362 casos e 9 óbitos.
“A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, onde o mosquito se desenvolve”, afirma.
O secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, afirma que com o início do período de chuvas, o trabalho dos agentes de saúde e a conscientização da população serão intensificados e fundamentais para se manter a dengue com índices reduzidos. No acumulado, o município registrou 120 casos desde o início do ano.
“Será preciso concentrarmos esforços, como o reforço no trabalho de limpeza e controle do mosquito Aedes aegypti na cidade, bloqueando o avanço das doenças que ele transmite e a conscientização da população”, disse o secretário.
A zona Leste lidera o número de doentes com 37 casos, seguido da Oeste, com 35 casos. A região Sul é que apresenta o menor número: 7 casos.
Regiões com registros de dengue em Ribeirão
Leste: 37 casos
Oeste: 35
Norte:17 casos
Central: 18
Sul: 7 casos
Distritos em confirmação: 6
Zika
Em setembro foram registrados e investigados 9 casos de zika vírus, mas nenhum confirmado. Desde o início do ano já são 108 casos suspeitos da doença. Em todo o ano passado foram notificadas 5.509 suspeitas.
Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram neste ano. No ano passado inteiro foram investigados 34 bebês e confirmados 16 com a doença.
De acordo com o Boletim Epidemiológico, a Saúde investigou dez casos suspeitos de febre amarela, mas não confirmou a doença em nenhum paciente.