Pedido para renovar prisão da comerciante foi negado pela Justiça; empresário de 55 anos foi morto em setembro
O pedido do Ministério Público para prorrogar por mais um mês a prisão da comerciante Beatriz Azevedo Olivato, suspeita de atropelar e mataor o marido, em Ribeirão Preto, foi negado. Aogra, ela deve responder o processo em liberdade.
Na decisão, a juíza responsável pelo caso disse que não existem provas concretas para manter a mulher na cadeia.
O MP vai aguardar a conclusão do inquérito policia para avaliar se vai entrar com novo pedido de prisão.
O caso
O atropelamento ocorreu na noite de 1º de setembro, na Rua Horácio Pessine, no Jardim Nova Aliança. O homem morreu antes mesmo de ser socorrido. Beatriz chegou a deixar o local sem prestar socorro ao marido, mas deu uma volta no quarteirão e retornou.
Ao ser presa temporariamente por homicídio triplamente qualificado, a suspeita se negou a prestar depoimento. O delegado José Meireles Junior afirmou que Beatriz demonstra "insensibilidade" em relação ao caso.
A defesa nega que ela tinha a intenção de matar o marido.