Vítima de 24 anos afirmou que o marido teria chegado agressivo, pegado uma cadeira de ferro e atingido sua cabeça na zona Oeste de Ribeirão Preto; ele nega
A PM (Polícia Militar) prendeu na manhã desta sexta-feira (21) um ajudante de pedreiro, de 25 anos, sob acusação de agressão contra a mulher, 24, na casa onde residem, no Jardim Progresso, zona Oeste de Ribeirão Preto. Uma cadeira de ferro teria sido utilizada para atingir a cabeça da vítima, segundo o que ela própria relatou.
A vítima apresentava um ferimento no lado esquerdo do crânio e havia passado por atendimento médico na UBDS da Vila Virgínia antes de ser levada à CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias para o registro da ocorrência. O homem também foi conduzido para a delegacia nesta manhã.
"Ontem à noite [quinta-feira, dia 20] ele chegou bêbado e, provavelmente, usou drogas e estava muito agressivo. Eu estava lendo na minha cama. Ele se irritou porque eu não reagi, não falei nada, então veio para cima com socos, empurrões, puxões de cabelo e acertou uma cadeira de ferro na minha cabeça", relatou a mulher.
A vítima contou que chegou a desmaiar ao sair para a rua e que o próprio marido pediu que um vizinho os levassem até a unidade de saúde.
A mulher disse que conhece o homem desde a infância e que está em Ribeirão com ele há dois anos. Essa teria sido a primeira vez que sofreu uma agressão física do homem, de acordo com o que afirmou.
"Ele não acreditava que eu ia chamar a polícia. Só queria pegar as minhas coisas e ir embora para a casa da minha mãe [no Estado do Rio Grande do Norte]. Quando cheguei do hospital hoje de manhã [sexta], ele puxou a faca e machucou meu ferimento. Quero que ele fique preso, é o mínimo que pode acontecer", desabafou.
Versão do marido
O homem nega que tenha atingido a mulher com uma cadeirada, mas confirma que a empurrou durante uma briga em casa.
"Ela estava batendo em mim e eu empurrei e bateu a cabeça na quina da parede. Se eu tivesse agredido, ela estava toda roxa", declarou ao afirmar que a discussão teria começado por causa de um celular dele que não encontrava.
O homem disse que já teria ficado preso por agressão contra sua ex-mulher, com a qual tem um filho.
Segundo a PM, ele permaneceria na CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias até ser levado para uma audiência de custódia.