13º salário vai injetar cerca de R$ 193 milhões em Araraquara

18/10/2014 08:01:00

Número é montante dos salários pagos aos 77 mil trabalhadores e 43 mil aposentados

Deivide Leme/Tribuna Impressa
Número é montante dos salários pagos aos  77 mil trabalhadores e 43 mil aposentados(Deivide Leme/Tribuna Impressa)

O final de outubro já começa a deixar os trabalhadores de Araraquara ‘esperançosos’. É que se aproxima também o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que ocorre no dia 30 de novembro. O núcleo de economia do Sincomércio de Araraquara, realizou uma pesquisa e, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e da Previdência Social, serão injetados R$ 192,2 milhões no município.

A soma é calculada com base nos salários pagos aos 77.772 trabalhadores formais de Araraquara, com a média de R$ 1.882,44, e dos 43.196 aposentados, com média salarial de R$ 1.060.

De acordo com o economista do Sincomércio, Jaime Vasconcellos, é impossível prever, precisamente, que as cifras chegarão ao número que a pesquisa divulgou, já que nem todo mundo vai gastar seu 13º e, assim, fomentar a economia local.

“Da mesma forma, moradores de outros munícipios podem vir trazer seus recursos a Araraquara.”

O cálculo leva em conta os adiantamentos que são dados do 13º, como no caso dos aposentados e pensionistas do INSS, que recebem a primeira parcela em agosto e setembro.

Dicas
A preocupação da população é como gastar e utilizar da melhor forma o 13º salário. Vasconcellos aproveita para dar algumas dicas. Ele afirma que, quem estiver com dívidas grandes, sair delas é a primeira opção. “Quem estiver inadimplente, o mais aconselhado é quitar as dívidas, principalmente aquelas que têm alta taxa de juros, como cartão de crédito, empréstimos pessoais e cheque especial”, diz.

Para quem não tem dívida, a dica do economista é poupar e saber usar. “O 13º pode ajudar nas dívidas de verão que são IPVA, IPTU, material escolar e até uma viagem de férias.”

O consumo, segundo Jaime, vem como última opção. “É claro que alguns prazeres da vida não podem ser mensurados, e a compra e troca de presentes no período do Natal é um exemplo. Mas sempre com cautela. Fazer um cálculo antes de sair de casa é essencial.”

A reportagem completa você confere na Tribuna Impressa deste sábado (18). 



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