Cratera no Jardim América causa transtorno aos moradores (Divulgação)

Os números dos buracos espalhados pelas vias públicas de Araraquara são significativamente altos e acompanham a reclamação de praticamente todos os moradores. Não é raro você andar e encontrar aquela cratera no meio da rua ou ouvir alguém esbravejando sobre o tema. E não é por menos! A Secretaria de Obras e Serviços Públicos estima que, atualmente, haja na cidade mais de 25 mil buracos espalhados por quase todos os mais de 15 mil quarteirões.

Para o secretário responsável pela pasta, João Bernal, que assumiu o cargo com a nova administração, o problema já era grande e se agravou com as chuvas de janeiro. Por ora, eles trabalham com duas equipes tapando os buracos e já contam com a utilização de um terceiro grupo neste mês. Os servidores voltam em férias e devem aumentar a soma dos buracos tapados. Neste mês já foram mais de 2,5 mil. Alguns pequenos e outros com até três metros.

A estimativa é concluir boa parte das ruas e avenidas até junho. Para isso, está previsto um reforço no mês de maio com a locação de um caminhão a ser utilizado para o tapa-buracos. “Precisamos mudar um pouco o cronograma em razão das chuvas. Estaríamos indo aos bairros, mas com os buracos e o fluxo de veículos houve a necessidade de fazer a operação na Rua Nove de Julho, Avenida Bento de Abreu e Via Expressa”, diz o secretário.

Somente na Rua Nove de Julho, a Rua Dois, foram 92 buracos tapados. Bernal admite que a situação nos bairros é bastante complicada e prepara um cronograma para minimizar o drama com o fim das chuvas. No WhatsApp do ACidadeOnAraraquara vários internautas reclamaram da falta de zeladoria. Uma moradora do Jardim Santa Clara mostrou buracos identificados até com cavaletes. O mesmo problema foi indicado no Parque Igaçaba.

O secretário também reconhece que o modelo adotado para o tapa-buracos, talvez, não seja o mais eficiente pensando em longo prazo. Nas rodovias, o buraco é recortado e o asfalto refeito somente naquele trecho. No sistema adotado pela Prefeitura, joga-se uma pedra, massa asfáltica e depois do rolo compressor compactar está pronto. Bernal diz que o modelo é o mais econômico aos cofres públicos.