Após um longo período de aulas a distância, alunos e professores podem sofrer com medos, ansiedades e angustias no retorno de atividades presenciais. É o que afirma a psicóloga Camila Cury, com base em pesquisas realizadas e que comprovam que, na Espanha, uma em cada seis crianças desenvolveu depressão durante o período de isolamento social.  

No Brasil, um estudo realizado pelo Nova Escola, também citado por Camila, alertou para distúrbio mentais em professores. 72% dos educadores apresentaram alterações psicológicas durante a quarentena. A Psicóloga, porém, ressalta que a pandemia não trouxe tais problemas, como a ansiedade e a depressão, apenas acentuou uma caminhada em que a sociedade moderna traçava.  

Merece atenção  

A especialista também relembra que, assim como os demais órgãos do corpo, o cérebro também pode ficar doente. Por isso, é preciso estar alerta e escutar o que as palavras não dizem. Sinais como falas pessimistas, desanimo generalizado e mudanças bruscas de comportamento são pontos que merecem atenção.