Denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça, que acusou inconstitucionalidade na criação de 6 cargos, foi julgada procedente
O prefeito de Franca, Gilson de Souza (DEM), exonerou 99 funcionários comissionados nesta terça-feira (18).
A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município.
A demissão ocorre após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que, em janeiro deste ano, determinou o corte após a Procuradoria-Geral de Justiça mover uma ação de inconstitucionalidade.
Em nota, a Prefeitura informou que foi notificada nesta terça-feira sobre o teor do acórdão do Órgão Especial do tribunal, e que atendeu prontamente a decisão judicial.
A ação direta de inconstitucionalidade foi ajuizada pela Procuradoria-Geral em junho de 2019.
De acordo com Souza, a lei dos cargos comissionados não foi criada por ele, mas sim em 1995. "O que a prefeitura fez foi só tentar corrigi-la, seguindo as orientações e pareceres das áreas jurídicas do município. Portanto, o que se busca corrigir é a omissão dos governos anteriores."
A ação foi protocolada na Vara da Fazenda Pública de Franca, e deverá ser apreciada pelo juiz Aurélio Miguel Pena.