Marcelo Gir Gomes, que cumpre liberdade condicional, teria deixado o Brasil em abril, rumo ao Uruguai, apenas com o RG
Acusado de lavagem de dinheiro desviado da Prefeitura de Ribeirão Preto na gestão Dárcy Vera, o advogado Marcelo Gir Gomes é considerado da Justiça. Preso preventivamente em maio de 2018, ele conseguiu habeas corpus três meses depois e está até hoje em liberdade condicional.
Mas, para isso, Gomes teria de cumprir algumas medidas cautelares, como não sair de Ribeirão Preto, entregar o passaporte às autoridades e comparecer a todos os atos do processo, o que, segundo a Polícia Federal, teria sido desrespeitado.
As informações da PF apontam que, em 23 de abril, o advogado foi para Montevidéu, no Uruguai, apenas com o RG, e a suspeita agora é de que ele pode estar em Portugal. Por isso, irá emitir um alerta à Interpol.
Marcelo Gir Gomes é um dos alvos da Operação Houdini, quarta fase da Operação Sevandija, e responde por estelionato, acusado pelo Gaeco de operar como laranja para movimentar R$ 1 milhão em propina paga ao advogado Sandro Rovani.