Familiares da menina Gabrielly Cristina Rissato, de 9 anos, que morreu com suspeita de dengue hemorrágica, afirmam que a equipe médica da UPA de São Joaquim da Barra (SP) foi negligente ao deixar de solicitar exames para confirmar a doença. A menina foi atendida na última sexta-feira (18), reclamando de dor no corpo, com febre e desidratação. O pai, Jonatan Nilson Rissato, conta que a filha recebeu soro e foi liberada e que o médico receitou paracetamol, caso a febre aumentasse.

Ainda segundo Rissato, o profissional também solicitou exame de urina, que foi agendado para esta segunda-feira (21). Entretanto, a menina sentiu-se mal no domingo (20) e foi levada pelos pais à Santa Casa, onde foi internada depois que o quadro clínico piorou. Gabrielly sofreu uma parada cardiorrespiratória, chegou a ser internada na UTI, mas acabou morrendo às 3h.