"Há quatro anos, comecei a ir ao Santa Cruz e não parei mais de me envolver mais com o Botafogo e a torcida", diz Arthur Senna
"Odiava futebol quando era criança porque, com a minha deficiência visual, não podia jogar. Mas, há quatro anos, comecei a ir ao Santa Cruz e não parei mais de me envolver mais com o Botafogo e a torcida", disse.
O pai, Paulo Roberto Sperandio, acompanha o jovem em todos os jogos. "O Botafogo mudou a minha relação com o meu pai. Os jogos são um momento propício para a gente ter uma interação pai e filho e é legal ter uma causa em comum. São essas pequenas coisas da vida que valem realmente a pena, que faz você perceber que a sua vida é boa."
Resistência
A história quase centenária do Botafogo e a revelação de craques como Sócrates são destacados por Arthur. "O Botafogo está há 100 anos lutando contra os times das capitais que cresceram muito e isso é uma prova de resistência. É um time que representa uma marca de Ribeirão Preto", declarou o jovem.
Arthur tietou elenco que subiu na série c
Em agosto, Arthur foi convidado pela diretoria do Botafogo para conhecer os jogadores e a comissão técnica, que representaram o Botafogo na Série C.
"Pimentinha e Caio Dantas foram os jogadores que fiz questão de fazer foto. Pimentinha é aquele jogador rápido e com capacidade de driblar dois ou três jogadores em um lance e o Caio Dantas foi o artilheiro e dispensa comentários". Presente no jogo do acesso, o jovem garante que jamais irá esquecer a emoção que sentiu na vitória nos pênaltis contra o Botafogo-PB e do gol de Caio Dantas nos acréscimos.