Nesta terça-feira (20), o TCE (Tribunal de Contas do Estado) julgou irregular um contrato da Prefeitura de Ribeirão Preto com a empresa Corpore, executado em 2012, que realizava a terceirização de profissionais na UBDS Central. Naquele ano, segundo o TCE, os cofres públicos pagaram R$ 5,2 milhões à empresa. A fiscalização do órgão apontou 27 irregularidades nas movimentações financeiras, na documentação apresentada e na execução da parceria. Entre elas, está a não comprovação da execução de R$ 111,2 mil relativos a "horas de plantão".

Devolução  

Devido às irregularidades, o TCE determinou que a ex-prefeita Dárcy Vera devolva, em solidariedade com a Corpore, R$ 1,9 milhão aos cofres municipais. "Os repasses não obedeceram ao mínimo de transparência que se exige no uso de recursos públicos", afirmou o conselheiro Dimas Ramalho. Segundo ele, a prefeitura também não comprovou que a terceirização foi mais vantajosa aos cofres municipais do que a prestação direta dos serviços. A Corpore teve contrato com a prefeitura entre 2011 e 2015. Em novembro do ano passado, o TCE apontou irregularidades na execução de 2011. A Cidade não localizou as defesa de Dárcy e da Corpore.