Pronta desde dezembro de 2016, ao custo de R$ 3,4 milhões, obra foi feita sem respeitar o projeto
A Estação Catedral, complexo com três plataformas na Praça das Bandeiras, vai precisar passar por uma reforma orçada em R$ 400 mil para entrar em funcionamento. O local, que está pronto desde dezembro de 2016, ao custo de R$ 3,4 milhões, foi feito sem respeitar o projeto.
O martelo foi batido ontem (4) pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), que é responsável pelo tombamento da Praça das Bandeiras.
As alterações principais serão na altura das plataformas (de 3,90 metros para 4,40 metros) e a troca dos vidros fumê por vidros translúcidos. Será mantida a viga metálica de travamento à meia altura (não existente no projeto original). A trava serve para dar mais segurança à edificação, evitando que possa ocorrer qualquer acidente em caso de vento forte.
Já para viabilizar o aumento da altura será necessário retirar sete árvores – a remoção já foi autorizada pela Secretaria do Meio Ambiente mediante o plantio de 350 mudas nas praças da Catedral, Bandeiras, Carlos Gomes e outros locais públicos.
“Vamos notificar o Consórcio PróUrbano para que faça as adequações necessárias e as estações possam ser utilizadas”, afirmou o prefeito Duarte Nogueira (PSDB).
Consórcio vai arcar com o custo
Através da assessoria de imprensa, o Consórcio PróUrbano informou que vai gastar os R$ 400 mil necessários para adequar a Estação Catedral e que a obra vai demorar seis meses. “O Consórcio, pensando unicamente nos seus clientes, assumirá por mera liberalidade as alterações necessárias para resolver a questão”, informou, por nota. “Lembrando que as estações foram construídas de acordo com orientações e determinações da Administração Municipal (gestão passada) que, inclusive, aceitou a obra”, finalizou o PróUrbano.