O que fazer com o novo prédio da Câmara de Ribeirão Preto?

23/07/2017 14:19:00

Vereadores vão a São Paulo nesta segunda-feira (23), solicitar intervenção da Procuradoria Geral do Estado (PGE)

Matheus Urenha / A Cidade

 

Faz uma nova licitação ou realiza um aditivo para terminar a obra com a empresa já contratada? Essa é a dúvida que paira sobre os vereadores de Ribeirão Preto quando o assunto é o novo prédio da Câmara, obra que está parada desde o ano passado.

Por isso, os vereadores Otoniel Lima (PRB), que presidiu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema, e o presidente da Câmara, Rodrigo Simões (PDT), vão estar em São Paulo nesta segunda-feira (24), para entregar o relatório da investigação para a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

“Vamos entregar o documento às 12h30. Também vamos pedir que o Ministério Público abra um inquérito para apurar o caso”, explicou Otoniel Lima.

O relatório final da CPI foi aprovado pelo plenário da Câmara de Ribeirão Preto na última sessão antes do recesso, em 13 de julho. Entre outras coisas, o documentou apontou pelo rompimento do contrato da Câmara com a empresa Cedro, responsável pela obra.

O caso

Idealizado pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Walter Gomes (PTB), o novo prédio do Legislativo se tornou uma ‘dor de cabeça’ para a atual legislatura. Até agora, a Casa de Leis desembolsou R$ 6,4 milhões pela obra, que está longe de ser concluída.

Um dos pontos polêmicos, é que o projeto não tem previsão de interligação do atual prédio com o que está em construção. Há falhas também na colocação de saídas de emergência. A licitação previa um gasto de R$ 6,9 milhões. A empresa Cedro alega ser possível concluiu o prédio, mas seria necessário um aditivo de R$ 1,7 milhão.



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