Advogados se revezam para atacar Conselho e relator

02/12/2016 13:15:00

Pela manhã, teve mais relato de testemunhas dos vereadores afastados pela Operação Sevandija, no Fórum de Ribeirão Preto

Monize Zampieri
Testemunhas dos vereadores afastados são ouvidas no Fórum de Ribeirão Preto (foto: Monize Zampieri / A Cidade)

 

Advogados de defesa dos vereadores afastados pela Operação Sevandija atacaram o Conselho de Ética e o processo de cassação. Eles alegam cerceamento de defesa e pedem a nulidade do processo. O advogado Paulo Roberto Franchi, que defende o vereador afastado Gilo (PTB), questionou o vereador Rodrigo Simões (PDT), se ele se declara suspeito de relatar o processo.

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Diante da negativa de Simões, o advogado Roberto Seixas Pontes, que defende o vereador afastado Bebé (PSD), formalizou o pedido de suspeição de Simões com base no depoimento das testemunhas arroladas pelo vereador afastado Samuel Zanferdini (PSD), ouvidas na tarde de quinta-feira (1º). O conselho suspendeu a sessão para deliberar.

Retomada
Depois de cerca de 20 minutos suspensa, a reunião realizado pelo Conselho de Ética da Câmara para ouvir testemunhas arroladas pelo vereador afastado Capela Novas (PPS) foi retomada.

O conselho indeferiu o pedido de suspeição contra o relator Rodrigo Simões (PDT) feito pelo advogado Roberto Pontes, que representa o vereador afastado Bebé (PSD), no processo de cassação. O pedido de Pontes teve como base depoimento de testemunhas arroladas pelo vereador afastado Samuel Zanferdini (PSD ), que foram ouvidas ontem. “Não encontramos elementos suficientes para a suspeição alegada”, anunciou o vereador Beto Cangussu (PT), que compõe o conselho.

Transparência
Um dos autores da representação, que resultou no processo de cassação contra nove vereadores afastados pela Operação Sevandija, compareceu a reunião do Conselho de Ética, na manhã desta sexta-feira (2), e pediu “transparência, harmonia e democracia” na condução dos trabalhos.

Durante sua fala, José Elias Domingues se apresentou como professor, mestre e doutor em ciências políticas e integrante de movimentos sociais. “Política tem que ser feita para atender interesse público, mas, infelizmente, sempre é moldada pelo clientelismo e pelos interesses privados”, ressaltou.

Acabou o ciclo de otivas do Capela
Apenas duas testemunhas compareceram, mas se resumiram a elogiar Capela e dizer que ele não está entre os representados.
 



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