Guardas municipais compram munição com recurso próprio

22/03/2018 21:20:00

Revelação foi feita em uma diligência da Comissão Especial de Estudos que acompanha a situação da Guarda

 

 Os 201 guardas civis municipais precisam usar recursos próprios para ter munição nas armas que utilizam no dia a dia. A revelação foi feita nesta quinta-feira (22) em diligência da CEE (Comissão Especial de Estudos) que acompanha a situação da GCM (Guarda Civil Municipal) de Ribeirão Preto.  

Há pelo menos nove anos, a prefeitura não realiza e conclui licitação para a compra de munições para as armas (pistola 380 e revolver 38) da corporação. De acordo com levantamento da CEE, essa licitação deveria ocorrer a cada três anos.  

"A guarda trabalha com a coragem, porque equipamentos ela não tem. É isso que essa comissão quer corrigir", disse o vereador Otoniel Lima (PRB), presidente da CEE. Maurício Gasparini (PSDB) também acompanhou a diligência, além da superintendente da GCM, Monica Noccioli, e o Diretor Operacional da GCM, Domingos Antonio Fortuna Filho.  

Compra do bolso  

A reportagem conversou com alguns guardas e descobriu que para evitar correr riscos, as munições são compradas com recursos próprios.  

Em entrevista, o Diretor Operacional afirmou que a GCM já tem o recurso para realizar licitação. "Trata-se de um procedimento que já está em andamento para que o problema seja resolvido em breve", garantiu, reconhecendo que o correto é trocar as munições a cada três anos.



    Mais Conteúdo