PM detém 8 suspeitos de explodir caixas eletrônicos em Cajuru

20/02/2018 14:17:00

Policiais apreenderam armas de fogo e dinheiro com os os suspeitos detidos no Jardim Zara, zona Norte de Ribeirão Preto


Policiais da Força Tática da PM prenderam sete pessoas suspeitas de participar de explosão de caixa eletrônico e, Cajuru
ATUALIZADA ÀS 17H 

Oito suspeitos de explodir caixas eletrônicos de uma agência do banco Santander, no Centro de Cajuru, nesta madrugada de terça-feira (20), foram detidos por policiais da Força Tática da Policia Militar hoje de manhã, no Jardim Zara, em Ribeirão Preto. Segundo a PM, dinheiro e armas de fogo foram encontradas com os suspeitos.  

De acordo com capitão da Policia Militar, Walter Gustavo da Silva, os suspeitos efetuaram diversos tiros após explodirem os caixas eletrônicos. O valor do dinheiro furtado é de aproximadamente R$ 30 mil. "Eles estavam fortemente armados. Varias capsulas 556 foram encontrados no local", afirmou.
 
Os suspeitos foram levados à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) para serem ouvidos. Eles serão investigados se fizeram parte do furto.   

Terror  

Um dentista de 54 anos, morador vizinho da agência que sofreu o ataque na madrugada, relatou os momentos de terror que viveu durante a ação dos criminosos. 

Ele conta que acordou assustado por volta das 3h20 da manhã com o estrondo das explosões, seguido de vários tiros. Ele diz que se levantou para ver o que estava acontecendo, quando ouviu mais duas explosões e gritou para o filho ligar para a polícia.  

"Eu acendi a luz do banheiro pra tentar ver melhor, mas quando fiz isso umas miras a laser começaram a ser apontadas pra dentro da minha casa, aí já apaguei a luz e mandei minha família toda deitar no chão", diz.  

Ainda segundo a testemunha, depois de alguns minutos tudo ficou muito quieto e não conseguiu ouvir e ver mais nenhuma movimentação na direção do banco.  

Procurada pelo ACidade ON, a agência do banco Santander disse que não está autorizada a divulgar nenhuma informação. A Polícia Civil foi procurada, porém no momento não havia ninguém autorizado para falar sobre o caso. O valor levado não foi divulgado. (Prisicilla Figueiredo e Germano Neto com supervisão de Rita Magalhães)   

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