Suspeito de matar e jogar corpo de homem em rio, agora, é preso por roubo

19/02/2018 12:01:00

Prisão temporária de Leonardo Felipe Santos, 18 anos, havia sido pedida na última sexta-feira; no domingo, contudo, um roubo o levou à cadeia antes do decreto

 

jovem Leonardo Felipe dos Santos, 18 anos,  voltou a mobilizar, na noite deste domingo (18), as polícias Civil e Militar de Guatapará, localizada a 56 quilômetros de Ribeirão Preto.   

Três dias após confessar ter matado a pauladas o lavrador Paulo César Marchini, 50, e jogado o corpo da vítima no rio Mogi há mais de 15 dias, ele aproveitou a liberdade para cometer mais um crime: junto a dois comparsas, Leonardo invadiu um bar, no Centro da cidade. Na tentativa de levar o dinheiro do caixa, teria esfaqueado o proprietário diversas vezes. 

Odair Stivalette, 65, foi socorrido e levado a uma unidade do SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com as primeiras informações, ele já recebeu alta e passa bem.

Os acusados foram presos em flagrante e encaminhados à Cadeia de Santa Rosa. Leonardo e o outro acusado, Ricardo da Silva, 40, devem ser submetidos a audiência de custódia na próxima terça-feira (20). O terceiro integrante do grupo é menor de idade e foi recolhido ao Nai (Núcleo de Atendimento Integrado). 

Entenda o caso 

O rosto de Leonardo ficou conhecido na região na última quinta-feira (15), depois de ele ter confessado o assassinato de um lavrador, ocorrido há 15 dias, motivado por ciúmes. Durante uma discussão, ele teria dado uma cadeirada na vítima dentro de casa e, depois, desferido várias pauladas até a morte. 

O pescoço de Paulo César Marchini também pode ter sido cortado com um facão, minutos antes de Leonardo colocar o corpo em uma carriola e jogá-lo em um rio. A cena do crime ainda teria sido limpada estrategicamente com gasolina e fogo. 

À época, Leonardo não foi preso pela ausência de flagrante. O delegado responsável pelo caso, Eduardo Librandi Júnior, havia pedido à Justiça a prisão temporária dele também na sexta-feira (16), com previsão de o mandado ser expedido em dois dias úteis. Porém, o roubo levou o criminoso a cadeia antes do decreto. 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo naquela região, depois de nada ser encontrado. O espaço de tempo entre o crime e a notificação à polícia pode ter atrapalhado a localização. Agora, a expectativa é que o corpo boiei para que a investigação seja encerrada.  A confissão de Leonardo foi gravada pelos policiais.

 



 

 



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