Empresário assassinado no Parque Ribeirão teria sido vítima de latrocínio

17/02/2018 11:50:00

Leandro Henrique Batista foi assassinado com quatro tiros, dois deles na cabeça; corpo será enterrado às 13h deste sábado em Ribeirão Preto

 O corpo do empresário Leandro Henrique Batista, assassinado com quaro tiros dois deles na cabeça - durante uma suposta emboscada no Parque Ribeirão Preto, será enterrado às 13h deste sábado (17) no Cemitério Parque dos Girassóis, na zona Sul de Ribeirão Preto. A Polícia Civil investiga a hipótese de latrocínio roubo seguido de morte como causa do crime. 

Segundo o delegado Alexandre Jorge Daur Filho, responsável pelas investigações, há suspeita de que o assassino tenha levado o aparelho celular da vítima, um Iphone, e R$ 3,2 mil. 

"Ainda é uma suspeita pois ele teria usado este dinheiro para pagar um aluguel. A família está levantando a informação se foi realmente pago, ou, foi levado pelo criminoso", afirmou Daur Filho. 

Telefonema  

Leandro, que era dono de uma empresa do ramo de cabelos humanos e perucas, recebeu um telefonema na noite de quinta feira de um suposto interessado em alugar uma casa pertencente a vítima no bairro Jardim Monte Carlo (zona Oeste). 

Por volta das 9h de ontem, o empresário teria ido para lá para se encontrar com essa pessoa que ainda não foi identificada.
Por volta das 12h, o corpo do empresário foi achado pela aposentada Maria do Carmo dos Santos, 69 anos, que mora no entorno há 10 anos e conhecia a vítima desde a adolescência dele. 

Ela teria estranhado o portão basculante aberto e decidiu entrar na casa. O corpo do empresário estava caído na área de serviço da residência. Conforme o boletim de ocorrência, o empresário levou quatro tiros, dois na cabeça e dois no braço esquerdo. A perícia também apontou que o corpo já apresentava rigidez cadavérica, com estimativa de que tivesse sido morto entre duas e três horas antes de ser periciado.  

O corpo de Leandro será sepultado no memorial Parque dos Girassóis as 13h deste sábado. (Neto Túbero, com supervisão de Rita Magalhães)
 



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