Laudo afirma que acusada de matar adolescente grávida não tinha doença mental

17/10/2017 19:54:00

Advogado de Mirian informou a EPTV que irá recorrer; mulher foi presa dois dias após crime, em outubro de 2016

Arquivo pessoal
Mirian Siqueira se entregou à polícia dois dias após crime, em Pitangueiras (Foto: Arquivo pessoal)

 

Mirian Siqueira, acusada de matar uma adolescente grávida para ficar com o bebê, não tinha qualquer doença mental. Este é o resultado do laudo divulgado nesta terça-feira (17). O caso ocorreu em Pitangueiras no dia 12 de outubro de 2016.

No laudo, é afirmado que "a pericianda, à época dos fatos, não apresentava qualquer doença mental ou perturbação da sanidade mental e estava com a plena capacidade de entendimento e para a autodeterminação frente ao ilícito cometido".

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Na época, a defesa de Mirian alegou que a mulher tinha problemas mentais. Mirian foi presa dois dias após o crime. O advogado de Mirian informou a EPTV que irá recorrer. (Com EPTV)

ENTENDA O CASO

Valissia, de 15 anos, estava grávida de 8 meses. Ela foi morta a facadas e teve o bebê retirado da barriga.

Os corpos da adolescente e do feto foram achados na casa de Mirian. O corpo de Valissia estava dentro de um barril e o bebê, enrolado numa toalha no chão do banheiro.

Mirian dizia ao marido que estava grávida. Conforme as investigações, ela matou a adolescente para pegar o bebê e sustentar a mentira.



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