A juíza foi morta a tiros pelo marido no apartamento onde moravam, no bairro Pompeia, área nobre de São Paulo
O corpo da juíza trabalhista Claudia Zerati, de 46 anos, foi enterrado na manhã desta segunda-feira (21) no Cemitério da Saudade, em Campinas. A juíza foi morta a tiros pelo marido no apartamento onde moravam, no bairro Pompeia, área nobre de São Paulo. O marido, Cristian Lafredi, que era delegado e trabalhava na Assembleia Legislativa do Estado, se matou em seguida. Ele estava afastado do trabalho por motivos de saúde. Parentes e amigos acompanharam o sepultamento de Claudia.
Claudia é de Campinas e trabalhava como juíza do TRT 2, em Franco da Rocha. O casal deixou uma filha pequena, de seis anos. Segundo o boletim de ocorrência, Lanfredi estava afastado para tratamento de saúde. Os vizinhos ouviram disparos por volta das 6h deste domingo. Eles encontraram o casal baleado e já morto. De acordo com o relato, antes do crime, Lanfredi e Claudia se dirigiram para a casa de um vizinho que também é padrinho da filha para cumprimentá-lo pelo aniversário. Eles disseram que depois iriam para uma festa.
Durante a madrugada, por volta de 4h30, Lanfredi levou a filha para o apartamento do padrinho e pediu para que ele ficasse com ela, pois havia se desentendido com a esposa. A testemunha afirma que Lanfredi afirmou também que Claudia havia saído de casa. O caso foi registrado no 91º Distrito Policial.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 2, onde Claudia trabalhava, divulgou nota lamentando o falecimento da juíza, titular da 2ª Vara de Franco da Rocha. O expediente ficará suspenso no Fórum de Franco da Rocha nesta segunda-feira (21).