Acusado de matar o enteado teria utilizado um passaporte em nome de um primo
Guilherme Longo, preso na Espanha nesta quinta-feira (27), teria saído do Brasil com um passaporte em nome do primo. A informação é do promotor de justiça Marcus Tulio Nicolino. "Ainda não sabemos se o documento era original ou não", afirmou.
Ao fugir de Ribeirão Preto em setembro do ano passado, o réu teria se abrigado na Ilha do Bororé, na Grande São Paulo, e deixado o País pelo Uruguai. Em seguida, ele teria se dirigido à Espanha. "Ele foi incluído na lista de difusão vermelha e a Interpol (Polícia Internacional) passou a monitorá-lo. Ele foi encontrado na casa de um amigo em Barcelona", disse o promotor.
O caso
Guilherme Longo é acusado de matar o enteado, Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em novembro de 2013.
Joaquim desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 da casa onde morava com a mãe, Natália Ponte, e o padrasto, no Jardim Independência, zona Norte de Ribeirão Preto. Cinco dias depois, o corpo do menino foi encontrado no rio Pardo, em Barretos.
O Ministério Público acredita que Guilherme tenha aplicado uma "dose cavalar" de insulina no enteado.
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