Mulher é vítima de violência sexual dentro de ônibus intermunicipal em Ribeirão

24/04/2017 18:11:00

Homem ainda mostrou arma para ameaçar a vítima; caso é considerado estupro

Pixabay

 

Uma mulher foi vítima de violência sexual dentro de um ônibus intermunicipal, no caminho entre Pontal e Ribeirão Preto.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado como estupro, um homem que viajava na poltrona ao lado da mulher se masturbou e ejaculou no braço da vítima, enquanto ela dormia, na última quinta-feira (20).

Segundo a delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Luciana Camargo Renesto Ruivo, o ato é considerado estupro pela lei (leia abaixo) e as mulheres precisam denunciar.

A vítima contou à polícia que saiu de Pontal às 18h15 com destino a Ribeirão Preto. No ônibus, um homem branco, alto e de cabelo grisalho se sentou ao seu lado.

A mulher teria adormecido durante a viagem. Ao acordar próximo à rodoviária de Ribeirão, ela percebeu que seu braço esquerdo estava sujo com esperma.

Ela, então, se desesperou e, para que a vítima não gritasse, o homem mostrou uma arma de fogo embaixo de uma bolsa de courino marrom. Ele teria apontado o cano da arma para a mulher.

Assim que o ônibus parou, o homem desceu e a vítima se dirigiu ao banheiro para se limpar. Ela teria comunicado o fato ao motorista e a funcionários da empresa de ônibus. ACidade ON entrou em contato com a empresa e aguarda um retorno com o posicionamento sobre o caso.

Conforme a mulher, o homem aparentava ter mais de 50 anos de idade. Ele usava uma camisa social xadrez azul, calça social escura e sapato social. A vítima ficou traumatizada e em estado de choque.

A ocorrência foi registrada como estupro neste domingo (23). A delegada Luciana Ruivo, explica que, pela lei 12.015/2009, qualquer ato libidinoso, ainda que não haja a conjunção carnal, é considerado estupro.

"Sexo oral, sexo anal, se esfregar, beijar na boca de maneira lasciva ou passar a mão sem o consentimento da pessoa é estupro. Não precisa haver relação sexual. Mas tem que ter contato físico", esclarece a delegada.



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