Cofre de Plastino foi aberto só no dia 16

27/09/2016 20:36:00

Gaeco divulga nota para esclarecer ação do grupo, que encontrou siglas escritas à mão em cédulas de R$ 2

F.L.Piton / A Cidade

 

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) emitiu nesta terça-feira (27) nota à imprensa ressaltando que o cofre do empresário Marcelo Plastino foi apreendido no dia 1º de setembro, assim que a Operação Sevandija foi deflagrada, e ficou intacto na sede da Polícia Federal até o dia 16 de setembro, quando foi aberto na presença de agentes e delegados federais, além do advogado do proprietário da Atmosphera.

Nos debates realizados no final de semana e em sua propaganda eleitoral, o candidato à prefeitura Ricardo Silva (PDT) afirmou que a PF teria apreendido o cofre apenas no dia 16, e sugeriu que as notas poderiam ter sido colocadas em seu interior entre a abertura e a data de deflagração da Sevandija.

O jornal A Cidade revelou com exclusividade que, dentro do cofre, estavam cinco cédulas de R$ 2 com anotações de valores e iniciais que a PF suspeita serem de repasses ilícitos a agentes públicos. Entre a rubricas está a sigla “RS” em cinco cédulas ao lado do que aparente ser R$ 20 mil e uma vez ao lado de R$ 40 mil, que relatório policial relaciona serem menção, “aparentemente”, a Ricardo Silva.

Questionado por meio da assessoria de imprensa, Ricardo disse que o trabalho PF e o Ministério Público “é digno de aplausos” e que “em momento algum coloquei em xeque” as instituições.

Ele reforçou que “jamais recebi valores de qualquer pessoa investigada nesta operação” e que “meu questionamento é a respeito da ligação de meu nome a este escândalo de corrupção que sempre combati”.



    Mais Conteúdo