PM de Ribeirão Preto presta homenagem a cabo morto em Aguaí

31/10/2014 11:45:00

Cabo Alaor Branco Júnior, de 45 anos, foi baleado na cabeça durante troca de tiros com bandidos que tentaram roubar carro-forte

Foto: Valéria Ribeiro/WhatsApp CBN Ribeirão
PMs fizeram um minuto de silêncio às 9h, em homenagem ao amigo morto (Foto: Valéria Ribeiro/WhatsApp CBN Ribeirão)

Na manhã desta sexta-feira (31), a Polícia Militar (PM) de Ribeirão Preto prestou homenagem ao cabo Alaor Branco Júnior, de 45 anos, que morreu após ser baleado na cabeça durante uma troca de tiros com uma quadrilha que tentou roubar dois carros-fortes em Aguaí, na manhã de quinta (30).

Pelo menos 15 viaturas policiais, entre carros e motos, se reuniram no canteiro central da Avenida Presidente Vargas, próximo ao cruzamento com a Avenida Nove de Julho, na Zona Sul da cidade.

O cabo Alaor, que deixou esposa e dois filhos, estava há 24 anos e nove meses na corporação. 

O caso

A troca de tiros que causou a morte do policial militar foi no no Km 200 da Rodovia Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340), que liga Aguaí a Casa Branca, perto do trevo que dá acesso a São João da Boa Vista. A quadrilha que tentou roubar os carros-fortes tinha pelo menos 12 integrantes, divididos em quatro carros blindados, segundo a Polícia Rodoviária.

O helicóptero Águia da Polícia Militar auxiliou nas buscas dos suspeitos, mas eles não foram encontrados. Um veículo abandonado e queimado pela quadrilha foi apreendido, ele tinha um buraco no vidro traseiro de onde os bandidos atiravam em quem os seguia.

Com a quadrilha, especializada em ataques a carros-fortes, havia armamento de uso exclusivo do exército, como munição de calibre ponto 50, que pode derrubar até aviões.

O delegado seccional de São João da Boa Vista, Sebastião Antônio Mayriques, acredita que o ataque tenha sido planejado. Segundo ele, a quadrilha estava com roupas camufladas, coletes à prova de balas e capacetes, entre outros acessórios utilizados para dar segurança física.

O grupo usou explosivos de pedreiras para destruir o cofre de um dos carros-fortes. Apenas um detonou, mas o sistema de segurança bloqueou o acesso ao dinheiro e nenhuma quantia foi levada.

A Polícia Civil abriu inquérito e já começou a ouvir testemunhas. O delegado não descarta a relação entre outros crimes semelhantes cometidos no estado. Entre os citados pelo delegado Antônio Mayriques, estão os ataques a carros-fortes feitos em Araras, em 2013, e Itatiba, este ano.



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