Vendedor é preso por tentativa de homicídio contra manobrista

13/08/2018 11:37:00

Luciano Ferreira Baleia Júnior, 26 anos, é acusado de atropelar a vítima, 32, após uma briga ocorrida em um bar na zona Sul de Ribeirão Preto

Acusado foi levado para audiência de custódia (Foto: Ricardo Canaveze / ACidade ON)
 

O vendedor Luciano Ferreira Baleia Júnior, de 26 anos, foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (13) sob acusação de tentativa de homicídio qualificado contra um manobrista em frente a um bar no Jardim Sumaré, zona Sul de Ribeirão Preto. 

A vítima foi socorrida inconsciente e permanece na Santa Casa da cidade. O hospital informou que o manobrista já está consciente e passa por avaliação neurológica nesta manhã.  

Briga  

Testemunhas disseram à PM (Polícia Militar) que Júnior teria atropelado a vítima com um carro, modelo Chevrolet Onix, após uma briga ocorrida no bar. Ao chegar ao local, na rua Artur Bernardes, o manobrista estava caído e com sangramento. 

Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) fez o socorro da vítima.
Júnior também apresentava ferimentos, pois, de acordo com a PM, teria entrado em luta corporal com uma outra pessoa. 

Ele passou por atendimento na UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Central e foi conduzido à CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias.  

Segundo consta no boletim de ocorrência (BO), o carro utilizado por Júnior apresentava danos e foi apreendido.   

Conhecidos

A cunhada da vítima, Norien Chaves, 37, disse que Júnior e a vítima se conheciam, mas que não tinham contato próximo nem desavenças.  

"Ele é primo do meu ex-marido. Houve uma briga, não com meu cunhado. Talvez ele [Júnior], em estado alcoólico, viu alguém que ele tenha brigado na calçada ou confundiu e jogou o carro para cima", declarou, ao afirmar que quer acreditar que o cunhado tenha sido atropelado por engano.  

"Não justifica essa atitude. Bebeu, brigou, vai embora para casa. Eu também ficaria chocada se soubesse que tivesse feito isso com outra pessoa que eu não conhecesse", disse.  

Durante a condução de Júnior da carceragem da CPJ até a viatura que o levaria para a audiência de custódio, ele - que usou o capuz da blusa para tentar encobrir o rosto - preferiu não falar com a imprensa.  

O acusado responderá pela tentativa de homicídio por motivo fútil. Um exame descartou embriaguez no indiciado.

"Não acho justo soltar [da prisão] até que apurem os fatos. De repente, pode acontecer de novo", declarou a cunhada da vítima.   

Outro lado

ACidade ON não conseguiu contato com o advogado de defesa do acusado.  

Um funcionário do Cabaret Bar informou, por telefone, que o estabelecimento ainda apura os fatos para eventualmente se pronunciar.



    Mais Conteúdo