Uma família de comerciantes de origem chinesa foi rendida por quatro assaltantes que se passaram por policiais e roubaram uma mala com aproximadamente R$ 200 mil, em um apartamento na região central de Ribeirão Preto. O crime foi na manhã do último sábado (14).  

Segundo o boletim de ocorrência (BO), um jovem de 20 anos, a irmã dele e um tio estavam no imóvel, na rua Duque de Caxias, no momento do roubo. Os pais dos jovens são donos de lojas de artigos populares na área central da cidade.  

Os assaltantes conseguiram ter a entrada liberada até o apartamento após apresentarem na recepção uma autorização de imobiliária a fim visitar um imóvel disponível para aluguel.  

Ao chegarem ao apartamento, arrombaram uma porta que dá acesso à cozinha e renderam as três pessoas. O tio chegou a ser amarrado em um dos quartos. A irmã do jovem foi levada para outro quarto, sempre sob a vigilância dos assaltantes.  

De acordo com o que a vítima narra no BO, os ladrões levaram apenas a mala com o dinheiro que estava em um quarto. Nada mais foi roubado.  

A vítima disse que todos os criminosos aparentavam ter entre 30 e 40 anos de idade e estavam acima do peso.A PM (Polícia Militar) foi chamada, mas nenhum suspeito foi preso.   

Investigação

O caso está sendo apurado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). As vítimas estiveram na delegacia, na manhã desta segunda-feira (14), para fornecer mais detalhes que possam ajudar na investigação.   

O advogado da família, Victor Diaz Siqueira, disse que as vítimas estão bastante traumatizadas com o ocorrido. Segundo o advogado, o dinheiro guardado em casa seria para o pagamento de compras de produtos em São Paulo.  

"Comércio tem esse costume de guardar certas quantias em casa. Eu acho que é dinheiro que circula, porque eles vão para São Paulo fazer compras, então acaba levando", disse.  

Os quatro homens foram filmados por câmeras de segurança do prédio e as imagens já estão com a Polícia Civil.  "Há a suspeita de que eles sabiam que tinha essa quantia no apartamento, mas quem é e quem indicou, isso é muito difícil de saber porque eles trabalham no comércio e se relacionam com uma quantidade grande pessoas no dia a dia", disse.