Motorista de aplicativo acusa travestis de chantagem

14/07/2018 11:36:00

Ele diz ter sido chamado a um motel para uma corrida, mas uma das travestis alega que ele fez um programa com ela e outras duas colegas

 

Aplicativo de transporte de passageiros

Um motorista de aplicativo teria sido extorquido e agredido por um grupo de travestis, na madrugada deste sábado (14), em um motel da zona Norte de Ribeirão Preto. 

Segundo informações do boletim de ocorrência, o homem recebeu uma chamada em seu whatsapp particular de um cliente, solicitando uma corrida a partir do motel. A versão do motorista é contestada por um dos travestis que participou do incidente. (Veja abaixo).

Chegando ao local, uma das travestis teria pedido que ele entrasse no quarto. Neste momento, segundo ele, outras duas travestis que estavam no cômodo teriam abordado o homem e tirado o seu celular. 

Nesse momento, segundo declarações do motorista à polícia, as travestis teriam começado a gravar vídeos e ameaçando enviá-los para seus familiares e um grupo de whatsapp evangélico, do qual o homem faz parte. Após as filmagens, ele teria sido agredido e extorquido em R$ 500. 

Logo após a ação, os três travestis teriam fugido em um outro veículo que os esperavam na porta do motel, levando o celular da vítima e o dinheiro.

Outro lado 
O portal ACidade ON entrou em contato com a travesti, que se identificou como Lorrayne Mirela, 20, que confirmou ter estado no motel e participado da ação. Por telefone, ela negou a versão do motorista e disse que o homem havia marcado um programa com ela e mais duas colegas, uma delas menor de 16 anos.  

Segundo Lorrayne, o programa teria sido marcado pelo do whatsaap. Na ocasião, o motorista teria pedido à travesti que levasse roupas femininas para ele usar, pois era casado e tinha esse desejo.  

No motel, os quatro teriam realizado o programa por cerca de 2 horas. Ao final, o motorista teria informado não ter condições de pagar. 

Teria sido nessa ocasião que que Lorrayne decidiu gravar um vídeo com o objetivo de, segundo ela, servir como uma forma de proteção contra ações futuras do motorista.  

Após o desentendimento, o homem teria pago R$ 35 para cada travesti. Lorrayne negou estar com o celular do motorista e também negou ter levado os R$ 500 citados no boletim de ocorrência.  

Ele informou, ainda, que pretende registrar um Boletim de Ocorrência contra o motorista.  


(Neto Túbero com supervisão de José Manuel Lourenço).



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