Dono de bar e motorista são presos por recepção de mercadorias

21/06/2018 10:51:00

Polícia recuperou cargas de goiabada e de sabão sem nota fiscal na Vila Virgínia, zona Oeste de Ribeirão Preto; três empresas foram apontadas como vítimas

Carga apreendida foi levada para a DIG (Foto: Ricardo Canaveze / ACidade ON)
 

O dono de um bar e um motorista foram presos acusados de receptação de carga nesta quarta-feira (20), na Vila Virgínia, zona Oeste de Ribeirão Preto.  

A suspeita partiu da PM (Polícia Militar) ao localizar um caminhão ao lado do estabelecimento, na rua Conde de Irajá, no momento em que mercadorias sem nota fiscal estavam sendo descarregadas. O veículo já estaria sendo averiguado por suspeita de roubo de carga, segundo a polícia.  

O Setor de Roubo e Furto de Cargas da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) foi comunicado e o comerciante Ednei Gomes da Silva, de 33 anos, e o motorista Jeferson Torres Sousa, 26, foram presos em flagrante.  

A polícia localizou em um imóvel do comerciante carregamentos de papel toalha, de goiabada e de produtos de limpeza. No total, foram recuperadas 1.150 fardos de papel tolha, 61 caixas com goiabada, 27 caixas com sabão e 210 caixas com unidades de água sanitária.  

Nem Silva nem o motorista teriam apresentado as notas fiscais dessas mercadorias. O valor dos produtos não foi divulgado. Foram identificadas três empresas vítimas, de acordo com a DIG. 

Os investigadores também apreenderam dois aparelhos de televisão, um de 47 e outro de 49 polegadas, que seriam furtados.   

Chapas  

Outros três homens que ajudavam a descarregar as mercadorias disseram à polícia que foram contratados pelo comerciante.  A DIG, contudo, não conseguiu comprovar a participação deles no crime, por isso o trio acabou liberado.  

A Polícia Civil ainda descobriu que no número do motor do caminhão constava o registro de outro veículo pertencente a uma transportadora de Marília.  

Silva seria apresentado em uma audiência de custódia nesta quinta-feira (21). Já Souza pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado.  

O comerciante responderá por receptação dolosa (com intenção) qualificada. Já Souza por receptação dolosa.  Os crimes preveem, respectivamente, penas de três a oito anos e de um a quatro anos de prisão.   




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