Trio fez o transbordo de mercadorias adquiridas pela internet e que ainda seriam entregues a outro distribuidor no Alexandre Balbo, zona Norte de Ribeirão Preto
A Polícia Civil vai investigar o roubo de parte de uma carga de produtos adquiridos pela internet, como peças de vestuário e calçados, ocorrido na manhã desta terça-feira (19), no Jardim Alexandre Balbo, zona Norte de Ribeirão Preto.
O motorista, de 33 anos, terceirizado de uma empresa de entregas de Campinas, estava com a carga em uma van quando foi rendido na rua Antônia Nalini Arias por uma dos assaltantes que chegou em uma moto.
A vítima disse que faria a entrega em uma empresa sediada no local e contou que tinha avisado a um responsável por meio de mensagem de celular ao chegar ao endereço.
Ao ser rendido, outro assaltante encostou uma outra van de ré na porta traseira do veículo da vítima. O terceiro assaltante também se aproximou em uma moto e, juntos, começaram a fazer o transbordo da carga. A vítima contou que foi deixada no baú de sua van e os assaltantes fugiram com a carga na van deles.
Valor é desconhecido
Como o motorista não tem acesso às notas fiscais, não soube dizer o valor das mercadorias. Toda a carga, contudo, possui seguro.
"Eram mais de 200 pacotes dos 243 que estavam na van. Como eu já tinha passado por outros três assaltos antes, não reagi em momento algum. Ele [um dos assaltantes]disse que estava armado, mas eu não vi arma e também não iria duvidar do que poderia ser capaz de fazer", declarou.
Investigadores da Polícia Civil não localizaram câmeras de segurança na rua que pudessem dar pistas sobre o crime. A vítima, porém, conseguiu anotar a placa da van dos assaltantes.
O empresário que receberia a carga declarou à polícia ter percebido algo estranho ao ver a van dos criminosos encostar no local e disse que chegou a chamar a PM (Polícia Militar), mas que não houve tempo dos agentes chegarem.
Além de Ribeirão, também havia no carregamento encomendas de consumidores de São Carlos. O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias como roubo consumado.
"A certeza que temos é de impunidade, pois esse não foi o primeiro assalto nem será o último", desabafou a vítima.